Pós jogo
Grêmio leva virada do Atlético-MG na volta à Arena
Na volta à Arena, neste domingo (1º), o Grêmio perdeu para o Atlético-MG de virada. O Tricolor Gaúcho começou bem o jogo sendo superior ao Galo, até o momento em que houve a expulsão de Gustavo Martins. Com um homem a menos, Renato manteve o mesmo time, baixou as linhas e passou a explorar o contra-ataque.
Grêmio mandou no primeiro tempo
A estratégia deu certo, o Imortal abriu 2 a 0 e controlou bem a partida até o final do primeiro tempo. Os donos da casa foram para o intervalo com a vantagem no placar. O técnico gremista não promoveu trocas para começar a segunda etapa. Mais uma vez o treinador acertou em sua decisão.
Alterações fragilizaram o Tricolor
A batida do jogo continuou a mesma, os visitantes, com um homem a mais tinham a bola, mas o Grêmio levava mais perigo em jogadas de ataque. Porém, Renato errou ao mexer no time, retirando Monsalve e Braithwaite, a partir daí o Tricolor perdeu o controle das ações e o Galo cresceu em campo.
Mais adiante, o técnico voltou a errar, sacando Cristaldo, deixando Soteldo como única peça de qualidade para enfrentar a defesa mineira. Com Edenilson, Nathan Fernandes e Ronald, o Imortal mostrou-se frágil e com sérias dificuldades para realizar a transição ofensiva. Sendo assim, o castigo veio a galope, o time de Gabriel Milito teve volume e virou o duelo.
Martin Braithwaite e Franco Cristaldo (GRE), aos 31 e 40 min do 1° tempo, Gustavo Scarpa, Brahian Palacios e Eduardo Vargas (CAM), aos 27, 46 e 48 min do 2º tempo, foram os artilheiros do jogo. Contudo, o Grêmio segue no 14º lugar, com 27 pontos. Entretanto, pode ser ultrapassado pelo RB Bragantino ainda neste domingo.
O Imortal volta a campo no dia 15 de setembro, exatamente contra o Massa Bruta, em Bragança Paulista.
Pós jogo
Mano Menezes gostou da atuação contra o Ceará “Futebol bem jogado”
O Grêmio tropeçou diante do Ceará jogando em casa, na noite deste sábado (23). O Imortal ficou no 0 a 0 com o Vozão, em uma partida marcada pela falta de criatividade e pela dificuldade em se impor diante de um adversário, teoricamente, de menor qualidade técnica.
Apesar de somar apenas um ponto e perder a chance de subir na tabela, Mano Menezes aprovou a atuação da equipe.
“Depois do jogo que fizemos contra o Sport, quando saímos tristes, fizemos uma partida melhor como equipe. Esse é o ponto de partida que acredito que a análise vai caminhar. Essa é a que vamos levar. Falei aos jogadores isso. Quando saímos do jogo anterior, não saímos com nada. Hoje saímos com um jogo bem jogado, com limitações. E como vamos trabalhar para as resolver. Essa é a direção em que vamos caminhar”, disse o treinador.
Mano Menezes adota discurso protecionista
A fala do comandante gremista soa mais como uma tentativa de proteger o grupo do que como uma análise objetiva do que ocorreu em campo. A atuação da equipe foi insuficiente para vencer o Ceará. Embora algumas chances de gol tenham sido desperdiçadas, o desempenho da maioria dos jogadores ficou aquém do esperado. Além disso, a proposta tática foi comum e previsível.
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Não dá para dissociar o resultado deste sábado da derrota para o Sport, no domingo passado. Dos seis pontos disputados em casa, contra adversários considerados tecnicamente inferiores, o Grêmio somou apenas um. O próximo compromisso é contra o Flamengo, no Rio de Janeiro — e a possibilidade de complicações na tabela se tornou ainda mais evidente.
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Pós jogo
Atuação contra o Fluminense confirma fim de ciclos no Grêmio
O Grêmio vai concluir o primeiro turno do Brasileirão sem conquistar nenhuma vitória longe do Rio Grande do Sul. Esse dado diz muito sobre o atual elenco do Tricolor Gaúcho. O último compromisso será contra o Sport, em casa; o mesmo se aplica ao jogo atrasado contra o Botafogo, pela 16ª rodada, que também será disputado na Arena do Grêmio.
Ausência de vitórias fora de casa expõe limitações
A equipe comandada por Mano Menezes não consegue se impor como visitante. Embora não se apequene por completo, falta-lhe personalidade para ser protagonista nos jogos fora de casa. A culpa é do treinador? Do seu esquema tático? Nem sempre. Parte do problema reside também no perfil do grupo formado pela direção do clube.
Como resultado, esse conjunto de ações e desacertos tem tornado o Grêmio uma equipe que luta por um objetivo primordial: não ser rebaixada. O futebol apresentado, salvo alguns momentos de exceção, é sofrível. Isso não é uma tentativa de promover uma visão catastrófica infundada; ao contrário, os jogos mostram com clareza as dificuldades da equipe para realizar o mínimo exigido.
Críticas à comissão técnica ganham força
O jornalista Diori Vasconcellos, da Rádio Gaúcha, fez uma crítica severa ao trabalho realizado na Arena após a derrota para o Fluminense. O comunicador questionou se adianta a comissão técnica continuar treinando. No entanto, essa simplificação joga Mano Menezes e sua equipe técnica aos leões. Criticar por audiência é fácil. E quem questiona os comentários absurdos, muitas vezes feitos pela própria imprensa? Como ela reage quando recebe críticas?
Derrota para o Fluminense representa fim de ciclos
Voltando ao futebol, a verdade é que mesmo contratando Guardiola, o Grêmio não vai melhorar. Pelo menos não com as opções disponíveis no atual elenco. A atuação contra o time de Renato Portaluppi deixou evidente o fim dos ciclos de Cristaldo, Pavón, Aravena e João Lucas. Além disso, há outros jogadores que nem sequer participaram da partida e que também precisam sair.
Não dá mais para insistir nesses nomes. Retirar Riquelme para colocar Cristaldo, ou substituir Alysson por Aravena, beira a insanidade. É necessário afastar algumas peças dos treinos e buscar um novo destino para elas. Escalá-los apenas por conta do investimento feito ou do salário pago prejudica, tecnicamente, o desempenho coletivo da equipe.
Mudanças táticas exigem maior reflexão
Outro ponto que merece reavaliação é a mudança tática promovida por Mano Menezes. Contra o Fortaleza, o treinador colocou Alysson mais centralizado, próximo de Braithwaite. A estratégia funcionou por um tempo. Contudo, a repetição da fórmula no jogo do Maracanã escancarou que esse esquema está anulando o melhor do jogador. Alysson se destaca pelas jogadas pelo corredor, com velocidade, drible e profundidade, além de garantir amplitude ofensiva. É necessário recuar nessa proposta sob pena de perder um excelente atacante de flanco.
Imagem: Lucas Uebel/Grêmio
Pós jogo
Mano Menezes muda esquema e Grêmio reencontra a vitória
O Grêmio não fez um grande jogo — longe disso. Porém, voltou a vencer após um jejum de cinco partidas. Na noite desta terça-feira, o Tricolor Gaúcho bateu o Fortaleza por 2 a 1, conquistando o primeiro triunfo após a parada para o Mundial de Clubes. Braithwaite marcou os gols gremistas, enquanto Deyverson descontou.
O Tricolor não realizou uma grande partida — reiterando. No entanto, superou um adversário direto na luta para escapar do Z-4. Foi o famoso duelo de seis pontos: o Grêmio abriu cinco de vantagem para o grupo do descenso e impediu que o Laion deixasse a zona de rebaixamento.
Mano Menezes reinventa o Grêmio
Mano Menezes mudou o esquema tático para reforçar o setor de ataque pelo miolo do campo. O técnico gremista aproximou o meia Riquelme e o atacante Alysson do centroavante Braithwaite. Os dois faziam o movimento das pontas para o meio — a ideia era oferecer opções de jogadas de aproximação com o dinamarquês.
Dessa forma, a marcação adversária era atraída para o cone da área, abrindo espaços nos corredores laterais. Marlon e Cristian Olivera tinham a função de ocupar os lados do campo, dando amplitude e profundidade às jogadas no último terço.
Esquema precisa ser aprimorado
No entanto, a mecânica funcionou apenas por um tempo. Faltam ajustes que só o treino e a sequência de jogos poderão proporcionar. Como os volantes tendem a subir para se aproximar dos meias, é necessário que a defesa adiante a linha para não oferecer espaços ao adversário. Por vezes, o Fortaleza se valeu dessa brecha.
Em alguns momentos houve maior compactação da equipe. Contudo, faltou o jogo mais curto, a troca de passes. É essencial manter a posse de bola para deslocar o adversário e dar tempo aos atacantes para se posicionarem corretamente e executarem os movimentos ofensivos.
Disputando apenas uma competição, Mano terá tempo para treinar sua nova proposta de jogo. Em um campeonato difícil como o Brasileirão, é imprescindível ter um repertório tático com alternativas diversificadas — sob pena de os adversários decorarem seu estilo de atuação.
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
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