Na noite desta quinta-feira (24), o Grêmio empatou com o Godoy Cruz em 2 a 2, pela terceira rodada da fase de grupos da Sul-Americana. A partida marcou a estreia do técnico Mano Menezes em seu retorno ao Tricolor Gaúcho.

Grêmio controlou o primeiro tempo

O Imortal iniciou o jogo com uma formação mais conservadora, utilizando um tripé de volantes e um meia de ligação. Adotando uma postura mais reativa, o novo comandante optou por uma marcação por zona, com linhas mais baixas.

Dessa forma, o Grêmio reduziu os espaços do adversário e manteve o controle da partida na maior parte do tempo. No entanto, em alguns momentos, a equipe subiu a marcação para tentar surpreender. Foi em um desses movimentos que Cristian Olivera roubou a bola e, por pouco, não abriu o placar.

Ainda assim, o Tricolor saiu na frente ao repetir a pressão alta. Kike deu combate, a bola sobrou para Braithwaite, que serviu Edenílson. O meia finalizou para abrir o marcador. O Grêmio foi para o intervalo com vantagem e sem ter sido ameaçado pelo Godoy Cruz.

Trocas não surtiram bom resultado

Na segunda etapa, os argentinos buscaram ocupar o campo de defesa gremista, algo esperado, já que estavam atrás no placar. Mano Menezes fez alterações na equipe: Edenílson, que sentiu a panturrilha, deu lugar a Aravena. Saiu um meio-campista e entrou um atacante de lado.

Com isso, a estrutura do time mudou. O meio ficou mais aberto. A ideia era atrair os donos da casa e sair em transição rápida, tendo dois ponteiros e um centroavante. Entretanto, o plano não funcionou. Assim como no segundo tempo do Grenal, a equipe ficou mais vulnerável e teve dificuldades para atacar.

Os anfitriões cresceram em volume de jogo, pressionaram e chegaram ao empate com Auzmendi, em uma falha de marcação de Jemerson. O time argentino seguiu pressionando o Imortal, mas, em um contra-ataque, Cristian Olivera serviu Aravena, que, com uma cavadinha, recolocou o Grêmio na frente.

Para fortalecer o sistema defensivo, Mano recorreu a mais um zagueiro, o jovem Viery. Todavia, o time da casa continuou pressionando. Exatamente após o jovem cortar uma bola alçada para a área, Barrea pegou a sobra e finalizou deixando tudo igual. O Godoy ainda teve uma bola na trave, mas o duelo terminou empatado em 2 a 2.

Conclusão

Resumindo: sobrou disposição para o Grêmio, mas faltou qualidade. Mano Menezes realizou apenas dois treinos, o que é muito pouco. Há muito o que acertar na nova mecânica de jogo, e os jogadores precisam de tempo para assimilar as ideias do novo comandante.

O problema é que o tempo não joga a favor do Tricolor. O Grêmio volta a campo no próximo domingo contra o Vitória, na Bahia. Certamente, Mano terá que rodar o elenco para evitar lesões. Dessa forma, o treinador não poderá repetir a equipe, o que prejudica a implantação da nova forma de atuar do time.

Foto: Divulgação/Conmebol

Sob o comando de Gustavo Quinteros, o Grêmio protagonizou um fiasco diante do Mirassol. Pela quarta rodada do Brasileirão, o clube paulista venceu o Imortal por 4 a 1, dominando a partida. Com o resultado, a equipe gaúcha entrou para o Z-4.

Grêmio entra para o Z-4

Neste momento, o Imortal ocupa a 17ª posição, com três pontos somados em quatro partidas disputadas. Mais uma vez, o desempenho foi simplesmente lamentável. O sistema de jogo não surte efeito positivo, a equipe é extremamente vulnerável e apresenta enormes dificuldades para criar no último terço.

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Em nenhum momento do jogo, o Grêmio deu sinais de que poderia mudar o rumo do duelo. Os atacantes Braithwaite e Amuzu ainda conseguiram algumas jogadas ofensivas. No entanto, a desorganização defensiva é  o que mais chama a atenção.

Resultado reflete o que se viu em campo

Não há reparos a serem feitos em relação ao resultado; o placar reflete o que aconteceu em campo. Com mais este fracasso, a situação de Gustavo Quinteros tornou-se insustentável e o técnico acabou deixando o clube. O trabalho não deu certo.

Daniel Borges, aos 2′ do 1ºT, Reinaldo, aos 20′ do 1ºT e aos 32′ do 2ºT, e Daniel Borges, aos 39′ do 2ºT, marcaram para o Mirassol, enquanto Braithwaite, aos 36′ do 2ºT, descontou para o Grêmio.

Foto: Pedro Zacchi

Com dois gols de Arrascaeta o Flamengo venceu o Grêmio ao natural. O clube carioca não correu o risco de perder o jogo em nenhum momento. A partida desta tarde, na Arena, foi de amplo domínio do Rubro-Negro. A posse de bola do time de Filipe Luís não baixava de 60%, mais uma vez o Imortal não sabia o que fazer com a bola quando de posse dela.

Grêmio foi mais do mesmo

A insistência com Pavón beira a burrice, há quem diga que o argentino não se esconde do jogo. No entanto, isso não basta, o jogador erra quase que a totalidade das jogadas. Cristaldo e Edenílson não conseguem dar articulação ao meio-campo. Monsalve seria a solução? não parece, mas é preciso dar-lhe mais oportunidades.

Gustavo Quinteros trocou o esquema, procurou povoar o meio. Porém, a impressão que ficou é de que faltou treinar. A bola simplesmente não foi trabalhada, não houve infiltração, nem aproximação. Braithwaite foi uma ilha no comando do ataque. Ninguém se aproximava para fazer uma associação.

O momento é de estrema preocupação, além do trabalho da comissão técnica ser muito ruim, o elenco da sinais de ser insuficiente. Só uma troca de comando poderá dar a noção exata da qualidade do plantel e quais as providências devem ser tomadas.

Situação na tabela é preocupante

Até aqui são três pontos em nove no Brasileirão. Um aproveitamento que indica luta para não cair. É preciso lembrar que a vitória contra o Atlético-MG foi enganosa. Tiago Volpi salvou o Tricolor Gaúcho, não fosse a atuação do goleiro seriam três derrotas.

Contudo, o  Imortal volta a campo na próxima quinta-feira (16), contra o Mirasssol, no interior de São Paulo. A bola vai rolar a partir das 19h (horário de Brasília).

Foto: Lucas Uebel/Grêmio