Pós jogo
De volta ao Rio Grande do sul, Grêmio reencontra a vitória
Em seu retorno ao RS, com gol de Gustavo Nunes, o Grêmio venceu o Fluminense. Pela 13ª rodada do Brasileirão, os clubes jogaram em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. Após um jejum de sete jogos, o Imortal reencontrou a vitória. Gustavinho, aos 16′ do segundo tempo, marcou o único gol do duelo.
Grêmio está a um ponto de deixar o Z4
O resultado não tirou o time de Renato Portaluppi do Z4, mas o colocou na 18ª posição com 10 pontos, a um do Vasco, primeira equipe fora da zona de descenso. Entretanto, os cariocas têm dois jogos a mais do que o Tricolor Gaúcho.
Por outro lado, o Fluminense perdeu a sexta partida em sequência e se afundou ainda mais na lanterna. O Pó de Arroz está a cinco pontos para sair da zona da degola. Vale lembrar que o clube demitiu Fernando Diniz e tem o interino Marcão a frente da equipe, o que aumenta a crise pelas bandas do Fluzão.
Tricolor Gaúcho mereceu a vitória
O Grêmio foi melhor quase que o tempo todo. Com mais volume de jogo, os mandantes finalizaram mais a gol e tiveram as melhores chances para abrir o placar. No entanto, atuando sem centroavante, o Imortal encontrou dificuldades para pôr a bola na rede do adversário.
Por sua vez, assim como o Grêmio, os visitantes também se ressentiram da ausência de titulares. A principal dificuldade dos cariocas foi a evolução com troca de passes. O time esteve previsível e sem criatividade para chegar ao último terço do campo a ponto de levar perigo para Marchesín. No final, a vitória gremista foi merecida.
O Tricolor Gaúcho volta a campo na próxima quinta-feira (4), quando receberá o Palmeiras no Estádio Centenário, em Caxias do Sul. A bola vai rolar a partir das 19h (horário de Brasília).
Pós jogo
Atuação contra o Fluminense confirma fim de ciclos no Grêmio
O Grêmio vai concluir o primeiro turno do Brasileirão sem conquistar nenhuma vitória longe do Rio Grande do Sul. Esse dado diz muito sobre o atual elenco do Tricolor Gaúcho. O último compromisso será contra o Sport, em casa; o mesmo se aplica ao jogo atrasado contra o Botafogo, pela 16ª rodada, que também será disputado na Arena do Grêmio.
Ausência de vitórias fora de casa expõe limitações
A equipe comandada por Mano Menezes não consegue se impor como visitante. Embora não se apequene por completo, falta-lhe personalidade para ser protagonista nos jogos fora de casa. A culpa é do treinador? Do seu esquema tático? Nem sempre. Parte do problema reside também no perfil do grupo formado pela direção do clube.
Como resultado, esse conjunto de ações e desacertos tem tornado o Grêmio uma equipe que luta por um objetivo primordial: não ser rebaixada. O futebol apresentado, salvo alguns momentos de exceção, é sofrível. Isso não é uma tentativa de promover uma visão catastrófica infundada; ao contrário, os jogos mostram com clareza as dificuldades da equipe para realizar o mínimo exigido.
Críticas à comissão técnica ganham força
O jornalista Diori Vasconcellos, da Rádio Gaúcha, fez uma crítica severa ao trabalho realizado na Arena após a derrota para o Fluminense. O comunicador questionou se adianta a comissão técnica continuar treinando. No entanto, essa simplificação joga Mano Menezes e sua equipe técnica aos leões. Criticar por audiência é fácil. E quem questiona os comentários absurdos, muitas vezes feitos pela própria imprensa? Como ela reage quando recebe críticas?
Derrota para o Fluminense representa fim de ciclos
Voltando ao futebol, a verdade é que mesmo contratando Guardiola, o Grêmio não vai melhorar. Pelo menos não com as opções disponíveis no atual elenco. A atuação contra o time de Renato Portaluppi deixou evidente o fim dos ciclos de Cristaldo, Pavón, Aravena e João Lucas. Além disso, há outros jogadores que nem sequer participaram da partida e que também precisam sair.
Não dá mais para insistir nesses nomes. Retirar Riquelme para colocar Cristaldo, ou substituir Alysson por Aravena, beira a insanidade. É necessário afastar algumas peças dos treinos e buscar um novo destino para elas. Escalá-los apenas por conta do investimento feito ou do salário pago prejudica, tecnicamente, o desempenho coletivo da equipe.
Mudanças táticas exigem maior reflexão
Outro ponto que merece reavaliação é a mudança tática promovida por Mano Menezes. Contra o Fortaleza, o treinador colocou Alysson mais centralizado, próximo de Braithwaite. A estratégia funcionou por um tempo. Contudo, a repetição da fórmula no jogo do Maracanã escancarou que esse esquema está anulando o melhor do jogador. Alysson se destaca pelas jogadas pelo corredor, com velocidade, drible e profundidade, além de garantir amplitude ofensiva. É necessário recuar nessa proposta sob pena de perder um excelente atacante de flanco.
Imagem: Lucas Uebel/Grêmio
Pós jogo
Mano Menezes muda esquema e Grêmio reencontra a vitória
O Grêmio não fez um grande jogo — longe disso. Porém, voltou a vencer após um jejum de cinco partidas. Na noite desta terça-feira, o Tricolor Gaúcho bateu o Fortaleza por 2 a 1, conquistando o primeiro triunfo após a parada para o Mundial de Clubes. Braithwaite marcou os gols gremistas, enquanto Deyverson descontou.
O Tricolor não realizou uma grande partida — reiterando. No entanto, superou um adversário direto na luta para escapar do Z-4. Foi o famoso duelo de seis pontos: o Grêmio abriu cinco de vantagem para o grupo do descenso e impediu que o Laion deixasse a zona de rebaixamento.
Mano Menezes reinventa o Grêmio
Mano Menezes mudou o esquema tático para reforçar o setor de ataque pelo miolo do campo. O técnico gremista aproximou o meia Riquelme e o atacante Alysson do centroavante Braithwaite. Os dois faziam o movimento das pontas para o meio — a ideia era oferecer opções de jogadas de aproximação com o dinamarquês.
Dessa forma, a marcação adversária era atraída para o cone da área, abrindo espaços nos corredores laterais. Marlon e Cristian Olivera tinham a função de ocupar os lados do campo, dando amplitude e profundidade às jogadas no último terço.
Esquema precisa ser aprimorado
No entanto, a mecânica funcionou apenas por um tempo. Faltam ajustes que só o treino e a sequência de jogos poderão proporcionar. Como os volantes tendem a subir para se aproximar dos meias, é necessário que a defesa adiante a linha para não oferecer espaços ao adversário. Por vezes, o Fortaleza se valeu dessa brecha.
Em alguns momentos houve maior compactação da equipe. Contudo, faltou o jogo mais curto, a troca de passes. É essencial manter a posse de bola para deslocar o adversário e dar tempo aos atacantes para se posicionarem corretamente e executarem os movimentos ofensivos.
Disputando apenas uma competição, Mano terá tempo para treinar sua nova proposta de jogo. Em um campeonato difícil como o Brasileirão, é imprescindível ter um repertório tático com alternativas diversificadas — sob pena de os adversários decorarem seu estilo de atuação.
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Pós jogo
Grêmio conquista ponto importante contra o Vasco
Na tarde-noite deste sábado (19), pela 15ª rodada do Brasileirão, o Grêmio empatou em 1 a 1 com o Vasco. O resultado pode ser considerado excelente, já que o desempenho do time comandado por Mano Menezes, mais uma vez, ficou abaixo do esperado.
Grêmio trouxe ponto importante
Apesar do futebol frustrante apresentado pela equipe, o ponto conquistado é bastante relevante em termos de tabela. Neste momento, o Tricolor Gaúcho abre cinco pontos de vantagem sobre o Vitória, primeiro clube dentro da zona de rebaixamento.
Esta foi a terceira partida do Grêmio após a pausa dos campeonatos por conta do Mundial de Clubes. As atuações nesse período são desanimadoras: derrota para Cruzeiro e Alianza Lima — com direito a goleada para os mineiros — e um empate sofrível diante do fraco Vasco da Gama.
Embora o distanciamento para o grupo que está sendo rebaixado seja razoável, a realidade da equipe preocupa o torcedor. Falta qualidade ao elenco. A maioria dos titulares não corresponde às expectativas, enquanto as opções disponíveis para a comissão técnica se mostram insuficientes.
Grêmio apresenta futebol decepcionante
O velho problema no sistema defensivo voltou a assombrar os gremistas: a zaga é batida facilmente em jogadas tanto por baixo quanto por cima. A dupla Kannemann e Wagner Leonardo dá sinais de que não se encaixou. Por outro lado, embora o treinador venha escalando três volantes, a proteção aos defensores continua deficiente.
Com a posse de bola, fica evidente a dificuldade na criação de jogadas ofensivas. A equipe sente a ausência de um armador. Os laterais não oferecem profundidade pelos corredores e tampouco progridem para preencher o meio-campo. Falta aproximação entre volantes e meias com o centroavante para viabilizar jogadas de associação.
Está evidente que a pausa prejudicou o Grêmio. A pequena evolução obtida com o trabalho de Mano Menezes desapareceu. O time regrediu como um todo. O empate diante do Vasco não reflete o que se viu em campo: o Imortal teve mais sorte do que juízo. Está escancarado: a direção precisa ir às compras nesta janela, sob o risco de o clube lutar para não cair.
Imagem: Portal de Noticias
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