Com a eleição praticamente garantida, Marcelo Marques desistiu da candidatura à presidência do Grêmio. Sem sua presença, três candidatos seguem na corrida presidencial: o advogado Gladimir Chiele, o administrador Denis Abrahão e o empresário Sérgio Canozzi.

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Vale lembrar que o advogado Paulo Caleffi retirou-se do pleito após Marcelo anunciar a compra da Arena e a doação do estádio ao clube. Até o momento, ele não se manifestou sobre um possível retorno à disputa. Marques apontou a questão política como o principal motivo para sua desistência e preferiu não declarar apoio a nenhum dos candidatos.

“É irreversível, a gente vem pensando, mas vamos lá, vamos encarar. Mas quando chegou a parte política agora, não é para mim”, disse Marcelo Marques.

A desistência do empresário caiu como uma bomba sobre a torcida gremista. Inspirados pela postura e pelas ideias de Marcelo, os torcedores projetavam um Grêmio poderoso a partir de 2026, acreditando na formação de uma equipe capaz de grandes conquistas. A saída de Marques provocou um choque de realidade: o Imortal corre o risco de seguir sendo mais do mesmo.

Foto: Angelo Pieretti/Grêmio

Nesta terça-feira (26), Villasanti realizou uma cirurgia para reconstruir o ligamento cruzado anterior e fazer uma meniscectomia parcial. O volante só voltará aos gramados na próxima temporada. Por decisão própria, ele escolheu o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para o procedimento.

Villasanti deve ficar até oito meses longe dos gramados

O Dr. Carlos Frutos, especialista em joelho e referência da Seleção Paraguaia, conduziu a cirurgia. Já o Dr. Lucas Oliboni, ortopedista do Grêmio, acompanhou todo o processo. Villasanti retorna a Porto Alegre no próximo sábado para continuar o tratamento.

O jogador sofreu a lesão durante a partida entre Grêmio e Atlético-MG, na Arena MRV. Os exames de imagem identificaram a ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) e uma contusão no menisco do joelho esquerdo. A recuperação costuma levar de seis a oito meses.

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Com isso, Villasanti não disputará o Gauchão 2026. Além disso, ele corre o risco de ficar fora da Copa do Mundo pelo Paraguai. — o que pode frustrar seus planos de carreira.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Marcelo Marques desistiu de concorrer à presidência do Grêmio. Segundo ele, a questão política foi um dos principais motivos para abrir mão da candidatura. O empresário declarou ainda que a decisão é irreversível e reconheceu que foi uma análise equivocada acreditar que conseguiria dar conta de tudo.

“O Grêmio existe, a gente ama o Grêmio desse jeito, mas realmente, por todo esse peso e mais essa questão política, não vou me adaptar à política e eu não serei candidato. Foi uma análise equivocada minha de que conseguiria cuidar de tudo e, estando lá, passar por cima da questão política. Mas tem muitos que estão ali porque a política está à frente do clube”, disse Marcelo Marques.

No entanto, Marcelo garantiu que continuará contribuindo financeiramente com o Tricolor Gaúcho, especialmente no que diz respeito a aportes para contratações. Ele afirmou ainda que só irá cobrar os valores emprestados após a resolução de outras pendências do clube. Quanto ao investimento na compra da Arena, assegurou que o acordo previamente estabelecido permanece válido.

Além da questão política, frequentemente mencionada, o ex-candidato à presidência também apontou os compromissos profissionais e os cuidados com a própria saúde como motivos para sua desistência. Indagado sobre o futuro, respondeu que talvez daqui a dez ou doze anos volte a considerar a possibilidade, mas que precisaria se preparar adequadamente para o cargo.

A decisão de Marcelo Marques caiu como uma bomba entre os torcedores, que já sonhavam com um Grêmio poderoso a partir de 2026. Ainda que ele tenha prometido manter o apoio financeiro, é evidente que o investimento será significativamente menor do que seria caso estivesse à frente do clube.

Foto: Angelo Pieretti, Grêmi