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Pós jogo

Grêmio, de Quinteros, empata com Brasil de Pelotas

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Grêmio

Grêmio e Quinteros estrearam na noite desta quarta-feira (22). O clube no Gauchão e o treinador no comando técnico do Imortal. A partida contra o Brasil de Pelotas, no Bento Freitas, terminou em empate sem gols.

Um novo Grêmio surge em Pelotas

O jogo não teve boa qualidade técnica, entretanto, esteve longe de ser chato. Sobrou vontade por parte dos jogadores das duas equipes. Porém, se nos determos apenas no time de Gustavo Quinteros vamos encontrar diferenças positivas em relação às apresentações da temporada passada.

Com poucos dias de trabalho, o novo comandante já conseguiu que os jogadores executassem algumas de suas ideias de futebol. A organização tática para a saída de bola, chamando o adversário, e projetando volantes e extremas as costas dos marcadores ficou evidente.

Além disso, pode-se observar a agressividade quando da posse de bola, buscando a verticalidade, empurrando o oponente para dentro do campo defensivo. A bola longa explorada em exaustão provocando o um contra um. O trabalho do goleiro com os pés, tanto no passe curto quanto na tentativa de lançamento.

Quinteros começa a entregar o time que prometeu

Todas essas características puderam ser observadas em profusão no jogo contra o Xavante. Outras ideias do treinador que ficaram evidentes foram a marcação alta e o perde pressiona para a recuperação da bola.

É verdade que faltou qualidade, houve muitos erros de passe. No entanto, isso é perfeitamente compreensível. A forma de jogar do Imortal foi completamente modificada em relação ao estilo anterior, utilizando os mesmos jogadores. Sendo assim, será preciso um tempo maior de treinamento para adaptação.

Dessa forma, o jogo em Pelotas serviu como uma amostra de como será o Grêmio de Quinteros. Exatamente do jeito que o treinador falou em sua apresentação, um time vertical, intenso e homogêneo, onde todos têm tarefas defensivas e ofensivas.

Pós jogo

Mano Menezes gostou da atuação contra o Ceará “Futebol bem jogado”

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Mano Menezes

O Grêmio tropeçou diante do Ceará jogando em casa, na noite deste sábado (23). O Imortal ficou no 0 a 0 com o Vozão, em uma partida marcada pela falta de criatividade e pela dificuldade em se impor diante de um adversário, teoricamente, de menor qualidade técnica.

Apesar de somar apenas um ponto e perder a chance de subir na tabela, Mano Menezes aprovou a atuação da equipe.

“Depois do jogo que fizemos contra o Sport, quando saímos tristes, fizemos uma partida melhor como equipe. Esse é o ponto de partida que acredito que a análise vai caminhar. Essa é a que vamos levar. Falei aos jogadores isso. Quando saímos do jogo anterior, não saímos com nada. Hoje saímos com um jogo bem jogado, com limitações. E como vamos trabalhar para as resolver. Essa é a direção em que vamos caminhar”, disse o treinador.

Mano Menezes adota discurso protecionista

A fala do comandante gremista soa mais como uma tentativa de proteger o grupo do que como uma análise objetiva do que ocorreu em campo. A atuação da equipe foi insuficiente para vencer o Ceará. Embora algumas chances de gol tenham sido desperdiçadas, o desempenho da maioria dos jogadores ficou aquém do esperado. Além disso, a proposta tática foi comum e previsível.

Não dá para dissociar o resultado deste sábado da derrota para o Sport, no domingo passado. Dos seis pontos disputados em casa, contra adversários considerados tecnicamente inferiores, o Grêmio somou apenas um. O próximo compromisso é contra o Flamengo, no Rio de Janeiro — e a possibilidade de complicações na tabela se tornou ainda mais evidente.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

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Pós jogo

Atuação contra o Fluminense confirma fim de ciclos no Grêmio

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Grêmio

O Grêmio vai concluir o primeiro turno do Brasileirão sem conquistar nenhuma vitória longe do Rio Grande do Sul. Esse dado diz muito sobre o atual elenco do Tricolor Gaúcho. O último compromisso será contra o Sport, em casa; o mesmo se aplica ao jogo atrasado contra o Botafogo, pela 16ª rodada, que também será disputado na Arena do Grêmio.

Ausência de vitórias fora de casa expõe limitações

A equipe comandada por Mano Menezes não consegue se impor como visitante. Embora não se apequene por completo, falta-lhe personalidade para ser protagonista nos jogos fora de casa. A culpa é do treinador? Do seu esquema tático? Nem sempre. Parte do problema reside também no perfil do grupo formado pela direção do clube.

Como resultado, esse conjunto de ações e desacertos tem tornado o Grêmio uma equipe que luta por um objetivo primordial: não ser rebaixada. O futebol apresentado, salvo alguns momentos de exceção, é sofrível. Isso não é uma tentativa de promover uma visão catastrófica infundada; ao contrário, os jogos mostram com clareza as dificuldades da equipe para realizar o mínimo exigido.

Críticas à comissão técnica ganham força

O jornalista Diori Vasconcellos, da Rádio Gaúcha, fez uma crítica severa ao trabalho realizado na Arena após a derrota para o Fluminense. O comunicador questionou se adianta a comissão técnica continuar treinando. No entanto, essa simplificação joga Mano Menezes e sua equipe técnica aos leões. Criticar por audiência é fácil. E quem questiona os comentários absurdos, muitas vezes feitos pela própria imprensa? Como ela reage quando recebe críticas?

Derrota para o Fluminense representa fim de ciclos

Voltando ao futebol, a verdade é que mesmo contratando Guardiola, o Grêmio não vai melhorar. Pelo menos não com as opções disponíveis no atual elenco. A atuação contra o time de Renato Portaluppi deixou evidente o fim dos ciclos de Cristaldo, Pavón, Aravena e João Lucas. Além disso, há outros jogadores que nem sequer participaram da partida e que também precisam sair.

Não dá mais para insistir nesses nomes. Retirar Riquelme para colocar Cristaldo, ou substituir Alysson por Aravena, beira a insanidade. É necessário afastar algumas peças dos treinos e buscar um novo destino para elas. Escalá-los apenas por conta do investimento feito ou do salário pago prejudica, tecnicamente, o desempenho coletivo da equipe.

Mudanças táticas exigem maior reflexão

Outro ponto que merece reavaliação é a mudança tática promovida por Mano Menezes. Contra o Fortaleza, o treinador colocou Alysson mais centralizado, próximo de Braithwaite. A estratégia funcionou por um tempo. Contudo, a repetição da fórmula no jogo do Maracanã escancarou que esse esquema está anulando o melhor do jogador. Alysson se destaca pelas jogadas pelo corredor, com velocidade, drible e profundidade, além de garantir amplitude ofensiva. É necessário recuar nessa proposta sob pena de perder um excelente atacante de flanco.

Imagem: Lucas Uebel/Grêmio

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Pós jogo

Mano Menezes muda esquema e Grêmio reencontra a vitória

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Mano Menezes - Grêmio

O Grêmio não fez um grande jogo — longe disso. Porém, voltou a vencer após um jejum de cinco partidas. Na noite desta terça-feira, o Tricolor Gaúcho bateu o Fortaleza por 2 a 1, conquistando o primeiro triunfo após a parada para o Mundial de Clubes. Braithwaite marcou os gols gremistas, enquanto Deyverson descontou.

O Tricolor não realizou uma grande partida — reiterando. No entanto, superou um adversário direto na luta para escapar do Z-4. Foi o famoso duelo de seis pontos: o Grêmio abriu cinco de vantagem para o grupo do descenso e impediu que o Laion deixasse a zona de rebaixamento.

Mano Menezes reinventa o Grêmio

Mano Menezes mudou o esquema tático para reforçar o setor de ataque pelo miolo do campo. O técnico gremista aproximou o meia Riquelme e o atacante Alysson do centroavante Braithwaite. Os dois faziam o movimento das pontas para o meio — a ideia era oferecer opções de jogadas de aproximação com o dinamarquês.

Dessa forma, a marcação adversária era atraída para o cone da área, abrindo espaços nos corredores laterais. Marlon e Cristian Olivera tinham a função de ocupar os lados do campo, dando amplitude e profundidade às jogadas no último terço.

Esquema precisa ser aprimorado

No entanto, a mecânica funcionou apenas por um tempo. Faltam ajustes que só o treino e a sequência de jogos poderão proporcionar. Como os volantes tendem a subir para se aproximar dos meias, é necessário que a defesa adiante a linha para não oferecer espaços ao adversário. Por vezes, o Fortaleza se valeu dessa brecha.

Em alguns momentos houve maior compactação da equipe. Contudo, faltou o jogo mais curto, a troca de passes. É essencial manter a posse de bola para deslocar o adversário e dar tempo aos atacantes para se posicionarem corretamente e executarem os movimentos ofensivos.

Disputando apenas uma competição, Mano terá tempo para treinar sua nova proposta de jogo. Em um campeonato difícil como o Brasileirão, é imprescindível ter um repertório tático com alternativas diversificadas — sob pena de os adversários decorarem seu estilo de atuação.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

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