Marcelo Marques desistiu de concorrer à presidência do Grêmio. Segundo ele, a questão política foi um dos principais motivos para abrir mão da candidatura. O empresário declarou ainda que a decisão é irreversível e reconheceu que foi uma análise equivocada acreditar que conseguiria dar conta de tudo.

“O Grêmio existe, a gente ama o Grêmio desse jeito, mas realmente, por todo esse peso e mais essa questão política, não vou me adaptar à política e eu não serei candidato. Foi uma análise equivocada minha de que conseguiria cuidar de tudo e, estando lá, passar por cima da questão política. Mas tem muitos que estão ali porque a política está à frente do clube”, disse Marcelo Marques.

No entanto, Marcelo garantiu que continuará contribuindo financeiramente com o Tricolor Gaúcho, especialmente no que diz respeito a aportes para contratações. Ele afirmou ainda que só irá cobrar os valores emprestados após a resolução de outras pendências do clube. Quanto ao investimento na compra da Arena, assegurou que o acordo previamente estabelecido permanece válido.

Além da questão política, frequentemente mencionada, o ex-candidato à presidência também apontou os compromissos profissionais e os cuidados com a própria saúde como motivos para sua desistência. Indagado sobre o futuro, respondeu que talvez daqui a dez ou doze anos volte a considerar a possibilidade, mas que precisaria se preparar adequadamente para o cargo.

A decisão de Marcelo Marques caiu como uma bomba entre os torcedores, que já sonhavam com um Grêmio poderoso a partir de 2026. Ainda que ele tenha prometido manter o apoio financeiro, é evidente que o investimento será significativamente menor do que seria caso estivesse à frente do clube.

Foto: Angelo Pieretti, Grêmi