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Pós jogo

Grêmio é superado pelo Juventude e perde a liderança

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Grêmio

Na noite desta quarta-feira (5), o Grêmio foi a Caxias do Sul e perdeu para o Juventude. A equipe da Serra Gaúcha foi melhor e mereceu a vitória. Gustavo Quinteros optou por uma escalação alternativa, poupando titulares para o Grenal do próximo sábado.

Grêmio esteve abaixo individual e coletivamente

A rigor o único titular que iniciou o jogo foi Rodrigo Ely. Sem pontas, Edenílson começou pela direita, enquanto André Henrique fez o outro lado, o Imortal não tinha a jogada de velocidade pelos flancos. Os laterais Viery, improvisado, e João Lucas, não fizeram as ultrapassagens para o apoio ofensivo.

Cuéllar se mostrou fora de sintonia, ainda precisa de um tempo de readaptação ao futebol brasileiro. Monsalve pouco inspirado não conseguiu criar, esteve abaixo do que pode render. No comando do ataque, Arezo esteve afobado, finalizando a gol toda a bola que recebia. Faltou tranquilidade para encontrar a melhor jogada.

Tiago Volpi não fez uma boa apresentação, especialmente pela falha no segundo gol do Juventude. Apesar de Jean Carlos acertar um belo chute, o goleiro estreante poderia ter defendido. Como um todo, o Tricolor Gaúcho não funcionou.

Tricolor precisa vencer o Grenal

Quinteros usou o banco, colocou Cristaldo, Jemerson, Aravena, Pavon e Vilassanti em campo. Entretanto, as mudanças não surtiram o efeito desejado. O fato é que além das individualidades fracassarem, as tarefas coletivas não foram cumpridas.

Sendo assim, faltou a compactação das partidas anteriores, a pressão ao perder a bola, o passe vertical, a aproximação para as associações. Tudo o que vinha sendo feito desapareceu diante do Juventude. Há também o mérito do adversário, que marcou a saída de bola gremista, dificultando a elaboração de jogadas de escape.

Todavia, ficou evidente que para o esquema de Quinteros funcionar será preciso reforçar o setor defensivo com zagueiros construtores. O Grêmio precisa de dois defensores habilidosos e velozes, e no mínimo de um lateral-esquerdo com essas aptidões.

Por outro lado, é preciso entender que o trabalho está apenas começando, jogos como este servem para alertar a respeito de necessidades. E perder ou não jogar bem, é do jogo, isso acontecerá outras vezes. Portanto, o momento ainda é de avaliações, os processos táticos serão aprimorados e reforços ainda chegarão. É preciso dar tempo para que as peças se encaixem melhor.

Entretanto, para voltar a liderança do Gauchão e ter a vantagem de decidir em casa, o Imortal terá que vencer o Grenal e secar o Juventude. Dependendo do resultado do clássico, o time da Serra dependerá apenas de si para ter a melhor campanha da fase classificatória.

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Mano Menezes gostou da atuação contra o Ceará “Futebol bem jogado”

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Mano Menezes

O Grêmio tropeçou diante do Ceará jogando em casa, na noite deste sábado (23). O Imortal ficou no 0 a 0 com o Vozão, em uma partida marcada pela falta de criatividade e pela dificuldade em se impor diante de um adversário, teoricamente, de menor qualidade técnica.

Apesar de somar apenas um ponto e perder a chance de subir na tabela, Mano Menezes aprovou a atuação da equipe.

“Depois do jogo que fizemos contra o Sport, quando saímos tristes, fizemos uma partida melhor como equipe. Esse é o ponto de partida que acredito que a análise vai caminhar. Essa é a que vamos levar. Falei aos jogadores isso. Quando saímos do jogo anterior, não saímos com nada. Hoje saímos com um jogo bem jogado, com limitações. E como vamos trabalhar para as resolver. Essa é a direção em que vamos caminhar”, disse o treinador.

Mano Menezes adota discurso protecionista

A fala do comandante gremista soa mais como uma tentativa de proteger o grupo do que como uma análise objetiva do que ocorreu em campo. A atuação da equipe foi insuficiente para vencer o Ceará. Embora algumas chances de gol tenham sido desperdiçadas, o desempenho da maioria dos jogadores ficou aquém do esperado. Além disso, a proposta tática foi comum e previsível.

Não dá para dissociar o resultado deste sábado da derrota para o Sport, no domingo passado. Dos seis pontos disputados em casa, contra adversários considerados tecnicamente inferiores, o Grêmio somou apenas um. O próximo compromisso é contra o Flamengo, no Rio de Janeiro — e a possibilidade de complicações na tabela se tornou ainda mais evidente.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

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Pós jogo

Atuação contra o Fluminense confirma fim de ciclos no Grêmio

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Grêmio

O Grêmio vai concluir o primeiro turno do Brasileirão sem conquistar nenhuma vitória longe do Rio Grande do Sul. Esse dado diz muito sobre o atual elenco do Tricolor Gaúcho. O último compromisso será contra o Sport, em casa; o mesmo se aplica ao jogo atrasado contra o Botafogo, pela 16ª rodada, que também será disputado na Arena do Grêmio.

Ausência de vitórias fora de casa expõe limitações

A equipe comandada por Mano Menezes não consegue se impor como visitante. Embora não se apequene por completo, falta-lhe personalidade para ser protagonista nos jogos fora de casa. A culpa é do treinador? Do seu esquema tático? Nem sempre. Parte do problema reside também no perfil do grupo formado pela direção do clube.

Como resultado, esse conjunto de ações e desacertos tem tornado o Grêmio uma equipe que luta por um objetivo primordial: não ser rebaixada. O futebol apresentado, salvo alguns momentos de exceção, é sofrível. Isso não é uma tentativa de promover uma visão catastrófica infundada; ao contrário, os jogos mostram com clareza as dificuldades da equipe para realizar o mínimo exigido.

Críticas à comissão técnica ganham força

O jornalista Diori Vasconcellos, da Rádio Gaúcha, fez uma crítica severa ao trabalho realizado na Arena após a derrota para o Fluminense. O comunicador questionou se adianta a comissão técnica continuar treinando. No entanto, essa simplificação joga Mano Menezes e sua equipe técnica aos leões. Criticar por audiência é fácil. E quem questiona os comentários absurdos, muitas vezes feitos pela própria imprensa? Como ela reage quando recebe críticas?

Derrota para o Fluminense representa fim de ciclos

Voltando ao futebol, a verdade é que mesmo contratando Guardiola, o Grêmio não vai melhorar. Pelo menos não com as opções disponíveis no atual elenco. A atuação contra o time de Renato Portaluppi deixou evidente o fim dos ciclos de Cristaldo, Pavón, Aravena e João Lucas. Além disso, há outros jogadores que nem sequer participaram da partida e que também precisam sair.

Não dá mais para insistir nesses nomes. Retirar Riquelme para colocar Cristaldo, ou substituir Alysson por Aravena, beira a insanidade. É necessário afastar algumas peças dos treinos e buscar um novo destino para elas. Escalá-los apenas por conta do investimento feito ou do salário pago prejudica, tecnicamente, o desempenho coletivo da equipe.

Mudanças táticas exigem maior reflexão

Outro ponto que merece reavaliação é a mudança tática promovida por Mano Menezes. Contra o Fortaleza, o treinador colocou Alysson mais centralizado, próximo de Braithwaite. A estratégia funcionou por um tempo. Contudo, a repetição da fórmula no jogo do Maracanã escancarou que esse esquema está anulando o melhor do jogador. Alysson se destaca pelas jogadas pelo corredor, com velocidade, drible e profundidade, além de garantir amplitude ofensiva. É necessário recuar nessa proposta sob pena de perder um excelente atacante de flanco.

Imagem: Lucas Uebel/Grêmio

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Pós jogo

Mano Menezes muda esquema e Grêmio reencontra a vitória

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Mano Menezes - Grêmio

O Grêmio não fez um grande jogo — longe disso. Porém, voltou a vencer após um jejum de cinco partidas. Na noite desta terça-feira, o Tricolor Gaúcho bateu o Fortaleza por 2 a 1, conquistando o primeiro triunfo após a parada para o Mundial de Clubes. Braithwaite marcou os gols gremistas, enquanto Deyverson descontou.

O Tricolor não realizou uma grande partida — reiterando. No entanto, superou um adversário direto na luta para escapar do Z-4. Foi o famoso duelo de seis pontos: o Grêmio abriu cinco de vantagem para o grupo do descenso e impediu que o Laion deixasse a zona de rebaixamento.

Mano Menezes reinventa o Grêmio

Mano Menezes mudou o esquema tático para reforçar o setor de ataque pelo miolo do campo. O técnico gremista aproximou o meia Riquelme e o atacante Alysson do centroavante Braithwaite. Os dois faziam o movimento das pontas para o meio — a ideia era oferecer opções de jogadas de aproximação com o dinamarquês.

Dessa forma, a marcação adversária era atraída para o cone da área, abrindo espaços nos corredores laterais. Marlon e Cristian Olivera tinham a função de ocupar os lados do campo, dando amplitude e profundidade às jogadas no último terço.

Esquema precisa ser aprimorado

No entanto, a mecânica funcionou apenas por um tempo. Faltam ajustes que só o treino e a sequência de jogos poderão proporcionar. Como os volantes tendem a subir para se aproximar dos meias, é necessário que a defesa adiante a linha para não oferecer espaços ao adversário. Por vezes, o Fortaleza se valeu dessa brecha.

Em alguns momentos houve maior compactação da equipe. Contudo, faltou o jogo mais curto, a troca de passes. É essencial manter a posse de bola para deslocar o adversário e dar tempo aos atacantes para se posicionarem corretamente e executarem os movimentos ofensivos.

Disputando apenas uma competição, Mano terá tempo para treinar sua nova proposta de jogo. Em um campeonato difícil como o Brasileirão, é imprescindível ter um repertório tático com alternativas diversificadas — sob pena de os adversários decorarem seu estilo de atuação.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

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